"Apetece-me chamar por todos os amigos que deixei no meu país, pedir-lhes que me venham salvar. Da minha insegurança que me vejo obrigada a vencer sozinha. Acabar o próximo ano aqui, gozar o esforço de ler, de pensar, sempre perseguida pelo tiquetaque escarninho: Uma Vida que Passa. A minha Vida.
É verdade. E eu desperdiço a minha juventude e os meus dias de sol num terreno estéril."
"E amanhã, o quê? Sempre a remendar a máscara, a arranjar desculpas para só ter lido metade do que me propus ler. E a vida vai passando!"
"Por agora, no entanto, o que tenho para dar? Nada. Sou egoísta, timorata, demasiado choramingas para conseguir guardar-me para a minha escrita fantasma."
"... que diabo vem a ser a tragédia? A tragédia sou eu."
Sylvia Plath, Zé Susto e a bíblia dos sonhos.
Vacuidades
Há 2 meses