segunda-feira, 29 de agosto de 2011

É chato

Porra. Não percebo a necessidade ou motivação que leva pessoas prestadoras ou receptoras de serviços a eternamente tratarem-me por tu. Será pela acne juvenil, que não tenho, pelo mau português, que não falo, ou pela minha simpatia exagerada? De certeza!
Às vezes ainda escapo ao primeiro impacto, Bom dia, faça favor de entrar, mas logo a seguir levo com um esperas aí cinco minutinhos está bem?
Ora, das pessoas mais velhas, que por mais que eu cresça, continuarão naturalmente mais velhas que eu, não me choca. Agora ter que levar com o Bruno do McDonalds a querer saber se eu, amiga dele e dos seus 18 anos, quero mais alguma coisa, tenham paciência!
Mais crasso é quando as pessoas que estão comigo, da mesma idade e a fazer exactamente a mesma coisa, conseguem um você ou até o senhor e depois a cara sorridente volta-se para mim e pimba, e tu?
Compreendo que um bar não seja o melhor sítio para grandes exigências, malta jovem, copos e tal. Mas quando nas finanças tentas inscrever-te pela quarta vez no modelo 318 anexo B para poderes largar lá parte do ordenado todos os meses, ou em situações de extremo conforto como uma ida ao dentista ou ao ginecologista, convenhamos, é esperado o mínimo de sensibilidade e respeito. Mas não.

Outra coisa chata: o prestador ou receptor de serviços com mau hálito.
A seu tempo.

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