quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Agora, é escrevê-lo

Se me deixasses, era capaz de escrever um livro inteiro.
A felicidade e o amor nunca emprenharam ninguém de boas ideias.
Repara na solidão ou no desgosto de amor, são poemas quase por si só.
Mas tu sorris-me e abraças-me e não me deixas cair.
Salvaste-me até de mim, o que era demasiado triste.
Se ao menos me destruisses de novo, saísses pla porta e a batesses como no teatro.
Talvez aí. Talvez aí pudesse escrever o que quer que fosse.
Agora ser feliz, o que é que eu faço com isto?
Se me deixasses, era capaz de escrever um livro inteiro.


Sem comentários:

Enviar um comentário