quinta-feira, 12 de julho de 2012


Tenho uma vontade de chorar a morder-me os calcanhares há coisa de uma semana.
Começa a atrapalhar-me a vida porque onde eu atravesso, tropeça ela.
Aí vem-me de surpresa aquele aperto à garganta que não sei depois distinguir entre vómito ou soluço dramático, mas que em qualquer dos casos me deixa com cara de parva.
E a vida, que não pára, olha-me de sobrolho esquerdo levantado como se eu não tivesse o direito de parar o jogo por um bocado-tempo, de fazer pausa nas cláusulas que estipulámos ao nascer aquando do primeiro berro.
Se ao menos agora pudesse só berrar.

well thanks bitch, now i'm able to write again

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